Veio a forte tempestade,
E o grande barco fez que ia virar.
\”O que está acontecendo?\”
Gritamos uns aos outros,
Mas ninguém sabia o que causava
Tal fúria no mar.
Foi então que a Jonas descobrimos,
No porão a dormir, quase a sonhar.
Sonolento, declarou-nos
\”Temo ao Deus vivo,
Lancem-me para fora do navio
Que a tempestade certamente cessará\”.
\”Ah, mas isso nós não queremos!\”
Choramos, clamamos,
Tantas outras coisas
Ao mar lançamos,
\”Mas você que é gente,
De você não nos livraremos\”.
Mas com nossas forças já não mais podemos
\”Isso faz parte de um plano maior\”,
Por fim, entendemos.
Com o coração apertado
Jonas ao mar entregamos
E nossa viagem continuamos.
Mas até hoje, quando desse dia me lembro,
Assim Penso: mesmo diante da dificuldade,
Não importa o tamanho da tempestade,
Permaneço amigo, luto até o fim
Não lanço para fora do barco ou da vida,
O outro que tanto precisa de mim.