Eles parecem não ter fim nem resultado. Mas um processo não é a etapa final – ele é parte do meio de caminho, porta de entrada para uma nova fase.
Ainda assim, não é fácil passar por um processo. É incômodo. Mexe com a nossa estrutura. Traz perguntas que temos receio de responder.
Por isso, a ansiedade quer apressar o processo. O desconforto quer interromper o processo. A vontade que temos é pular o processo.
Mas como é importante viver o processo!
Porque é no processo que:
o caráter é moldado
aprendemos na prática lições valiosas e necessárias
lidamos com nossos erros
reconhecemos as fraquezas e conhecemos ainda melhor nossas forças
enxergamos mais claramente para onde queremos ir
deixamos para trás o que não faz sentido
somos encorajados
percebemos quem está conosco para valer
entendemos que há tempo para todas as coisas
enfrentamos medos
recebemos a porção de esperança de cada dia
nossa fé é fortalecida
experimentamos o amor e cuidado de Deus de uma forma única.
É vivendo o processo que somos transformados!
E assim, nosso coração se aquieta confiante, sabendo que a próxima fase nos encontrará mais fortes, preparados, mais parecidos com Jesus e muito mais satisfeitos nEle.
E olhando para Ti, vejo tuas mãos gentis que curam, teus olhos que se encantam ao ver os lírios do campo, teu riso caloroso que convida as crianças para perto, teus pés que dançam em uma festa de casamento.
E olhando para Ti, vejo tua compaixão com os que sofrem, teu cuidado com os feridos pela vida, teu acolhimento com os desprezados, teu convite de descanso aos cansados e aflitos.
E olhando para Ti, vejo tua paciência com os duvidosos, teu ensino combatendo os hipócritas e religiosos, tua verdade que liberta.
E olhando para Ti, vejo tua autoridade sobre os mares e ventos, tua abundância sobre pães e peixes, teu poder que transforma: a água em vinho, o choro em riso, o perseguidor em seguidor, o excluído em amigo, o perdido em achado, a morte em vida.
E olhando para Ti, vejo teu sofrimento, tua acusação, tua rejeição, teu abandono, teu sacrifício, tua morte.
E olhando para Ti, ali mesmo na cruz, vejo teu amor, tua graça, teu perdão.
E olhando para Ti, vejo um túmulo vazio, tua ressurreição, tua vitória – a vida que vence!
E olhando para Ti, vejo luz, ordem, sentido e esperança.
E olhando para Ti, vejo que estás olhando para mim. E o teu olhar me diz: “é por você, é para você, é para sempre”.
E neste teu olhar de amor, ah, Jesus, eu posso descansar.
Todo dia, tudo o que eu mais preciso é, simplesmente, olhar para Ti.
Por todo o mundo, as notícias são de morte. A cada instante, os números crescem. Por trás de cada número, uma pessoa. Uma pessoa com nome, sonhos e tanto desejo de viver. E a cada vida que se vai, uma família que fica. Que fica com a saudade, com o choro, com o quarto vazio, o lugar na mesa vazio. E a cada vida que se vai, um amigo que fica. Fica com o coração doído, com a risada guardada, a história na ponta da língua (e agora, pra quem irá contar?).
Desde o início do mundo é assim. A morte separa, faz chorar, faz doer. Ela avisa que vai chegar, mas ninguém a espera. E quando chega é surpresa, não dá tempo pra despedidas, “mas ontem eu falei com ele, estava tão bem…”. A morte vem pra todos, não poupa ninguém. Não se importa com a idade, com o dinheiro, não pergunta se já realizou os sonhos que queria, se já se apaixonou, se há alguém com quem se reconciliar. Ela apenas vem. Arranja uma desculpa e vem. Foi um acidente, foi um câncer, foi a guerra, foi o novo vírus, foi mal súbito, foi de repente.
Mas não era para ser assim! Quando tudo começou o sopro era de Vida. Apenas Vida! Mas o pecado entrou em cena e com ele a morte… mas não para sempre.
Porque houve um tempo, que o próprio Deus veio ao mundo. Nasceu como menino chorão, dobrinhas no joelho, cheirinho, olhos curiosos, mãozinhas espertas. O menino, chamado Jesus, cresceu, se provou Mestre. Ensinou, inspirou, confrontou. Fez amigos, brincou com o vento, com as impossibilidades, com as crianças. E aqui também experimentou a dor. A traição. A Cruz. E nela, se viu desamparado. Viu a Mãe e o amigo chorando. Fez perguntas. Na mesma Cruz, perdoou. Pronunciou palavras de esperança. De consolo. E naquela sexta-feira, entregou ao Pai seu espírito e morreu. O motivo? Amor. O Maior Amor do Mundo.
Mas a morte ficou inquieta. Andando de um lado para outro, sabia que algo poderoso estava para acontecer. Que dessa vez a vitória seria de outro. Domingo chegou, e não teve para onde fugir. O túmulo ficou vazio. A morte foi vencida, Jesus Ressuscitou!
Para todo o mundo, que Grande Notícia! A morte não tem a palavra final. Há vida prometida. Há esperança. Na morte, há encontro – com o próprio Autor da Vida!
Diz um ditado por aí que para tudo se dá um jeito, menos para a morte. Pois olha só, até pra morte há um jeito – e esse jeito é uma Pessoa, é Jesus!
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca irá morrer. Crês tu isto?” – João 11.25-26
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” – João 3.16